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Consciência da própria história

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*Por Alicia Beatriz Dorado de Lisondo

 

A adoção é uma opção existencial para aqueles que desejam exercer as difíceis funções parentais. Seja o casal heterossexual, homossexual ou monoparental. Será preciso trabalho mental para lidar com as dificuldades, lutos, frustrações, quando não tem sido possível a concepção do próprio filho biológico.

Outras vezes, a decisão de adotar uma criança surge de mandados internos de compaixão, solidariedade, obrigatoriedade. Ou tentativas de reparação por danos fantasiados, fontes de insidiosa culpa.

O “delírio de bondade” (Ahumada, 1999) é também frequente. Os pretendentes à adoção projetam na criança o próprio desamparo e partes carentes da personalidade. Eles, então, assumem uma postura onipotente, poderosa, “livres” da própria pobreza mental.

Uma narrativa frequente é (1): “Nós encontramos você magro, desnutrido, triste no abrigo. Nós cuidamos de você, oferecemos cuidados médicos, escolas, viagens, uma vida de qualidade. Nada lhe faltou e agora você…”.

Para evitar a dor, esse casal deixa de reconhecer o valor do filho, quem lhes deu a possibilidade de serem pais, já que para eles não foi possível a concepção do desejado filho biológico. A esterilidade é negada. Eles depositam a desnutrição psíquica nessa criatura e assim luzem a onipotência.

“Nos sucede esta desilusão porque ele não é nosso filho. ”Para o bebê, a criança e/ou adolescente, quando institucionalizados em abrigos, mesmo quando têm um padrinho voluntário, ou quando vivem em famílias que os acolhem temporariamente, até serem adotados, há uma privação das funções parentais estáveis, em intimidade.

Pais adotantes

Exercer funções parentais suficientemente boas não é tarefa fácil para ninguém; nem para os pais biológicos. Ao dizer “suficientemente boas” nos afastamos dos ideais onipotentes de perfeição, de salvação. Somos apenas  homens, não somos deuses e portanto seres limitados. Claro que transformações sempre são possíveis!

Quando essas funções são adequadas e a criança adotada tem recursos psíquicos e não está gravemente prejudicada pelos traumas sofridos, ela poderá vir a ser um sujeito capaz de brincar, criar, se expressar, conviver, pensar, sonhar.

Os encontros harmônicos, sintonizados, significativos com o filho, que transcendem os cuidados materiais – com moradia, higiene, saúde, alimentação, escolaridade –, promovem o crescimento psíquico.

“Mamãe limpa este bumbum cheio de cocô para você ficar limpinho, perfumado, meu tesouro. O bebê com o olhar fixado no seu rosto dá gargalhadas em quanto flexiona e estica as perninhas. ”Nessa cena do método de observação de bebês, modelo de Esther Bick (3), a observadora é testemunha de uma relação misteriosa e estética entre a mãe e Pedro, de 8 meses. Ambos revelam encantamento recíproco. Ele busca e se encontra refletido no olhar da mãe, espelho vivo. Para essa mãe, seu filho é um tesouro que expressa sua alegria com a movimentação das pernas e as gargalhadas. Ela lhe atribui valor e, assim, a autoestima é construída.

A paternidade brinda a oportunidade de mergulhar na própria história de vida dos progenitores. O bebê, a criança, o adolescente estão presentes no adulto, fazem parte da personalidade total dos pais. Esses registros são evocados. Às vezes, há uma possibilidade de ressignificar esse percurso; outras, há uma repetição compulsiva.

“Eu não quero que Theo sofra o que eu tenho sofrido com o autoritarismo, a arrogância, a estupidez do meu pai, com a pobreza, com a vida dura.”

Às vezes, os pais não têm consciência da própria história de vida e, com a intenção de “mudá-la” com e para o filho, repetem o mesmo script. Ambos vivem a invariância da história, como as duas caras de uma mesma moeda, com múltiplas variações. O filho, que agora é pai, pode continuar aprisionando pelo próprio mundo interno e agora arrasta Theo a seu calvário.

A transmissão psíquica intergeracional permite que elos unam a nova geração com as anteriores. Os valores, o álbum de família, as obras, as condecorações, as receitas dos avós, os tesouros herdados, as relíquias, as histórias narradas estreitam os laços familiares.

O novo ser estranho, desconhecido, às vezes de outra raça, poderá ser enraizado numa árvore genealógica. Na adoção, o filho bem recebido poderá se apropriar dos valores e ideais dos antepassados. Os antecedentes genéticos, orgânicos, podem ser desconhecidos, mas a transmissão psíquica é de outra ordem. Avós, tios, primos, na família ampliada, são, em certas comunidades, muito importantes e podem propiciar ora um ambiente facilitador, ora um ambiente perturbador para o crescimento mental.

A transmissão psíquica permite que os antepassados estejam presentes como modelos indenitários. Enraizar o filho adotivo na árvore genealógica é legitimar seu lugar na família ampliada do casal adotante. Importam a aceitação e a integração verdadeiras do novo integrante na família ampliada. Um berço mítico é construído com o tecido da tradição renovada.

“Eu guardei para uma possível neta o anel de brilhantes de casamento da minha mãe. Agora que ela chegou, esse é nosso presente para Ana.” “Esta avó recebe Ana como sua neta. Ela presenteia a menina com a joia da bisavó, que consagrou seu casamento. Gesto que enlaça Ana aos elos entre as gerações.” Outras vezes a herança é maldita, perturbadora, uma transmissão transgeracional (Kaës & Faimberg, 1996). Nela, o que não foi processado, elaborado pelos avós, pais, pesa sobre a prole como registros ingovernáveis que não podem vir a ser representados, simbolizados, pensados.

Conhecer tanto quanto seja possível a forma como cada progenitor viveu a vida, entrar em contato com os próprios fantasmas e com as potencialidades de transformação são antídotos para a transmissão transgeracional na descendência (Faimberg, 1996; Kaës y Faimberg, 1996; Gampel, 2002, Trachtenberg et al., 2005). A transmissão de fardos, mentiras, segredos, cruzes, dogmas sufoca a mente do infans em formação e pesa mais quando uma criança já foi traumatizada. Uma paciente em análise relata:

“Eu sempre me senti feia, inferior, desajeitada, desvalorizada, meus ombros largos, a cor da minha pele, meu cabelo crespo marcavam minha raça. Eu lembro que, após a missa pelas bodas de ouro de meus avós maternos, o fotógrafo estava tentando acomodar todos na escadaria da igreja. Como sempre, eu estava quase escondida num canto. Ninguém me percebia. Mas o fotógrafo perguntou: Essa menina é dessa família? Tinha gente chegando para um casamento. “Minha vó respondeu: Claro que ela não é dessa família! Você não está percebendo o cabelo bombril? Eu não estou em foto alguma, eu não era querida.”

A mudança do nome

O nome é o berço da identidade, ele condensa desejos, projetos identificatórios, modelos de inspiração dos pais. A mudança do nome da criança adotada revela as dificuldades dos pais para aceitar a própria história e a do bebê. Sua vida não começa ao chegar na família. Ele tem registros sonoros de um nome que o nomeia. A mudança de nome pode aumentar o sentimento de estranheza.

O nome tem tanta importância na formação da subjetividade que quando nasce um bebê e é abandonado no hospital, ao chegar a um abrigo, importa que o cuidador mais encantado, mais próximo emocionalmente ao infans, o batize com o nome de sua preferência, para submergê-lo na cultura e no processo de humanização.

Chamar uma criatura como boneco, E.T., alienígena, pretinho é aliená-lo da condição humana. Quando os pais colocam o nome de um familiar morto há uma cruz a carregar que pode pesar num self já traumatizado.

“Um casal perde um bebê concebido com as técnicas de fertilização assistida (TFA) após várias tentativas aos 2 meses de idade. Não consegue engravidar novamente. Minhas hipóteses sugerem que há um terrível luto não elaborado, um terror que impede implante do embrião. Rapidamente, adotam um bebê quando são chamados pela Vara. Eles substituem o bebê morto “escolhendo” seu nome para o bebê adotado, que é colocado de saída num caminho sombrio.

“Esse nome condensa a história de dor ante as múltiplas perdas, ante uma primogênita não sepultada. Consultam, a pedido do pediatra, por que Luz, de 13 meses, apresentava sinais de transtornos autistas: não olhava nos olhos, não sorria, não brincava, não tinha linguagem pré-verbal, com grave hipotonia, preferia segurar objetos duros nas mãos. Pais enlutados, tristes, desvitalizados não podiam investir com o esforço que uma criatura assustada, isolada, não responsiva exigia deles. Ela estava protegida numa porosa barreira autista. Com a intervenção psicanalítica na família, os pais, o irmão e a paciente, foi possível que Luz saísse de seu refúgio autístico e construísse vínculos emocionais.”

A história da adoção

Quando a adoção não é legitimada pelo processo judicial, as fantasias inconscientes de roubo do bebê estarão potencializadas. Histórias de mentiras e segredos sobre a trama da adoção também podem pesar como fantasmas no infans adotado.

Elas dificultam o exercício da paternidade. Pais inculpados perdem a espontaneidade, a naturalidade, a capacidade intuitiva. Os pais adotantes de Édipo são um exemplo paradigmático. Eles podem interpretar como castigo qualquer atitude do filho que os desagrade. Um clima persecutório pode permear a relação com temores exacerbados sobre a possível perda do filho.

É oportuno também citar, nesse apartado, as frustrações, a dor, o sofrimento, o ressentimento dos pais quando não é possível conceber um filho com as TFA, apesar das múltiplas tentativas.

Muitos fatores podem estar entrelaçados e contribuir para a não formação do embrião, as dificuldades de implantação, os abortos espontâneos etc.

Sem deixar de ter em conta os aportes de outras ciências, cabe destacar que fatores emocionais podem estar presentes e perpetuar a esterilidade enigmática. Quando a adoção de uma criança não foi a primeira opção do casal, mas a saída, quando esgotados os recursos psíquicos para investir novamente nas TFA, a presença mental do sonhado filho biológico idealizado pode estar muito arraigada.

Os pais que não podem pensar nas possibilidades e riscos da adoção podem interpretar os sinais de perturbações emocionais no filho como a evidência da herança genética.

“Ele é impulsivo, agressivo, rebelde, explosivo, pelo sangue ruim. Doutora, isso é genético, está marcado no DNA.” “Analista: Nós não sabemos sobre as marcas no DNA! Quando os senhores relatam que ele quer voltar a este consultório, ele mostra um caminho esperançoso. Muitos fatores podem estar presentes, entrelaçados em Luiz para ele estar assim.”

O desconhecido pode ser muito assustador e perturbador, fonte de fantasmas aterradores. A busca de explicações causais, deterministas X determina Y; a impossibilidade de tolerar incertezas, os dogmas organicistas dificultam as possibilidades de transformação que a Psicanálise pode oferecer.

Estrutura dos ideais

Por que queremos um filho na nossa vida? Freud (1914) sugere que a descendência permite ao ser humano lidar com a própria morte. O filho permite transcender a vida dos pais. É a obra que permanece.

O paradoxo é como continuar essa cadeia de gerações, como levar os apelidos dos pais e, simultaneamente, se diferenciar deles, ser você mesmo e não ficar aprisionado nas garras do narcisismo parental.

Os pais têm projetos identificatórios sobre a descendência, sonhos, desejos que nutrem a vida mental em formação quando bem usados. Um ideal presente seria ter podido gestar e parir o próprio filho biológico mesmo com as TFA.

Outras vezes, os adultos exigem dogmaticamente, impõem ideais como se o filho fosse uma possessão, um troféu, e não um ser humano diferente deles. Não há uma relação de alteridade, e sim de domínio (Lisondo, 2011).

Especificamente na adoção, os pais podem interpretar o filho que dá trabalho: as solicitações de permanente contato corporal, os caprichos, o negativismo, as reivindicações, os transtornos da alimentação e do sono, os problemas escolares, o choro incompreensível, as somatizações, o necessário confronto geracional na adolescência seriam como desagradecimento.

O filho pode estar anos-luz dos ideais parentais que negam o sofrimento da adoção e as demandas emocionais do infans.

Essa distância é fonte de depressão, desilusão, ferida narcísica. Como se as perturbações na prole denunciassem as falhas nas funções parentais, fonte inesgotável de culpa. Os pais podem vir a ser os melhores aliados do analista e apostar no percurso para uma vida com menos sofrimento para todos os envolvidos. O determinismo entre causas e efeitos é obsoleto. Múltiplos fatores entrelaçados podem configurar os transtornos na vida emocional do filho.

O bebê adotado

A maioria dos casais que pretende adotar uma criança opta por um bebê. Essa escolha é humanamente compreensível, porque se o infans é adotado após o nascimento, a institucionalização em abrigos ou famílias acolhedoras pode ser evitada (Levinson,2004).

O trauma pela perda da mãe biológica, pela fratura entre o mundo pré-natal e pós-natal estará presente, mas o bebê poderá vir a construir um vínculo com a mãe adotante (Lebovici, 2004; Lisondo, 2010), mesmo quando ambos sejam estranhos (Freud, 1919).

O bebê perde o conhecido mundo sensorial, a vivência de continuidade. A privação de abrigo num útero mental, no momento da dependência absoluta, provoca angústias catastróficas primitivas de dilaceramento, liquefação, precipitação, fear of breakdown (Winnicott, 1974).

A qualidade dessa relação misteriosa mãe-bebê-família dependerá do encontro entre as expectativas do bebê, seu arsenal genético, as condições do parto, os sinais vitais e o mundo psíquico dos pais. O amparo, continência que a mãe possa receber do pai e da família ampliada, permitirá que ela ganhe confiança e possa exercer com rêverie a nova função.

E quando a adoção não é de um bebê e sim de uma criança mais velha? Além dos traumas já citados, a criança sofre com a institucionalização. Isso porque os abrigos representam um mal necessário. Pela própria estrutura, várias crianças têm um só cuidador e ele não é estável. Em trabalho anterior (Lisondo, 2011), menciono que, pelos diferentes turnos e plantões, uma criança pode vir a ter 11 cuidadores por semana.

Não é possível criar uma relação de intimidade e confiança com cada um deles. A sensorialidade é fundamental no início da vida. Cada funcionário tem um timbre de voz, um vocabulário, uma entonação, um perfume, uma forma de contato corporal. Para o cuidador é muito difícil, salvo exceções, ter um espaço mental singular e único para cada uma das crianças que cuida.

Trabalho do psicanalista

O trabalho entre o psicanalista e os pais para pensar a adoção, em qualquer momento do processo (2), permitirá criar um espaço psíquico para o filho. Ao lidar com as dores da alma, elaborar os lutos ante a esterilidade, a não concepção do sonhado filho biológico, a transmissão genética, os futuros pais podem revitalizar suas potencialidades e criar melhores condições psíquicas para acolher, compreender e promover o desenvolvimento dessa criatura já traumatizada ao invés de perpetuar queixas melancólicas.

Para saber mais:

Complexo fraterno

O ECA (4) sugere que os irmãos não sejam separados, sempre que possível. Nem sempre os pais adotantes têm disponibilidade para adotar toda a confraria.Em famílias disfuncionais os irmãos nem sempre convivem, tendo diferentes pais e/ou mães. Como diz um pai adotante numa entrevista:
“Ninguém pode impor amar por decreto lei.”
Ou seja, a adoção de um filho nasce das entranhas do ser. O inconsciente não respeita regras.

Nesses difíceis complexos fraternos, às vezes laços de irmandade são criados com outras crianças do abrigo. Uma peculiaridade é a culpa por ter sido o escolhido, enquanto o irmão, o coleguinha, continua institucionalizado.

O projeto “Fazendo história”

O projeto desenvolvido em 2019 tem um valor terapêutico em si mesmo. Nele a criança compartilha com um voluntário treinado os recortes significativos de sua vida num caderno: nascimento, chegada ao abrigo, amigos, esportes e brincadeiras preferidas, ídolos, medos, pesadelos, sonhos, projetos… Também dados dos pais biológicos. Essa narrativa é digitalizada e consta no processo no fórum. Os pais adotantes recebem o filho com essa história afetiva e não só com um prontuário médico. A adoção suficientemente boa é a realização da expectativa esperada, o sonho de encontrar uma família, um lar de verdade. Ver gráficos:

 

No Brasil

Dados de 2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que existem, aproximadamente, 47 mil crianças e adolescentes em situação de acolhimento no Brasil. Do total, 9,5 mil estão no Cadastro Nacional de Adoção e somente 5 mil estão, efetivamente, disponíveis para adoção. A criança passa a constar da lista de adoção depois de tentativas de reinserção na família de origem falharem, e se não houver formas de a criança ficar com a família extensa – tios e avós, por exemplo.

O método Bick

O método Bick de observação de bebês foi criado em 1948 pela psicanalista britânica Esther Bick, com o objetivo de acompanhar a relação mãe-bebê. Seu principal intuito foi oportunizar aos estudantes uma experiência prática com bebês, reconhecendo o benefício que o método pode trazer à formação clínica.

Referências

Ahumada, J. L. Descobertas e Refutações: a Lógica do Método Psicanalítico. Rio de Janeiro: Imago, Freud, S. Itroducción del Narcisismo. In: Freud, S. Obras Completas, v. 14, p. 65-104. Buenos Aires: Amorrortu,

__________ Lo Ominoso. In: Freud, S. Obras Completas, v. 17, p. 217-252. Buenos Aires: Amorrortu, 1919. Gampel, Y. El Dolor de lo Social. Buenos Aires: Psicoanálisis,

Instituto Fazendo História. Uma nova história de acolhimento. In: Famílias Acolhedoras (), IFH, 2019.
Kaës, R.; Faimberg, H. La Transmisión de la Vida Psíquica entre Generaciones. Buenos Aires: Amorrortu.

Lebovici, S. Diálogo Leticia Solis-Ponton e Serge Lebovici. In: Pereira da Silva, M. C. (Org.). Ser Pai, Ser Mãe. Parentalidade: um Desafio para o Terceiro Milênio. São Paulo: Casa do Psicólogo, Lisondo, A. B. D. Rêverie revisitado. In: Revista Brasileira de Psicanálise, v. 44, n. 4, p. 67-84,

__________ Filiação simbólica ou filiação diabólica? Proferida na I Jornada Brasileira Interdisciplinar sobre Homoparentalidade,

__________ O desamparo catastrófico ante a privação das funções parentais. Na adoção, a esperança ao encontrar o objeto transformador. In: MELLO, R. A. A.; NUNES, W. Des-amparo e a Mente do Analista, p. 193-232. São Paulo: Blucher,
Levinzon, G. K. Adoção. São Paulo: Casa do Psicólogo,
Trachtenberg, A. R. Transgeracionalidade de Escravo a Herdeiro: um Destino entre Gerações. São Paulo: Casa do Psicólogo,
Winnicott, D. W. Fear of breakdown. The International Review of Psycho-Analysis, v. 1, n. 5, p. 103-7,


Alicia Beatriz Dorado de Lisondo
é psicanalista didata, docente, psicanalista de crianças e adolescentes pelo IPA do GEP Campinas e da SBPSP, membro de Alobb, cocoordenadora do Grupo de Adoção e Parentalidade da SBPSP e membro do grupo de Pesquisa Protocolo Prisma na SBPSP.

* Este artigo foi publicado pela revista Psique (número 170).



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